VERSAR
2018 - atual
VER.SAR é um podcast com artistas convidadas a compartilhar leituras de textos sobre práticas artísticas, maternidades e feminismos.
Em nossa programação você vai encontrar leituras, conversas, opinião, analises, curiosidades, poesias e debates.
No podcast VER.SAR - Práticas Artísticas, Maternidades e Feminismos, mulheres são convidadas a ler outras mulheres. A plataforma busca criar um arquivo que torna acessível à escuta, de maneira gratuita, a produção de mulheres artistas, poetas, escritoras, pesquisadoras, mães, ativistas, etc.
Para visitar a plataforma (Clique aqui)
ARTE E NATUREZA
Poéticas e Pedagogias da Mãe Terra
2021-2022
A exposição é formada por práticas, investigações e
experimentações de artistas de diferentes partes do planeta que buscam elaborar tensões e conciliações com a natureza.
Os trabalhos selecionados estão reunidos propondo a dissolução da hierarquia entre seres vivos, indicando formas alternativas de vivências e sociabilidade. Algumas obras abrem espaço para sensibilidades que vem sendo soterradas pelo desenvolvimentismo a qualquer preço – causa basilar do ecocídio em curso e das mudanças climáticas que se aceleram no planeta.
No conjunto de trabalhos podemos acompanhar como o contexto macro (global) está conectado às experiências subjetivas dos artistas em suas micro realidades (local). Assim, os artistas produzem imaginários, sensibilidades e práticas em diferentes linguagens, expandindo as possibilidades de transformação social, ambiental e política, reafirmando que a prática artística é também uma prática educativa (contra pedagógica).
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2 BIENAL BLACK
Plantando Escuta
O projeto Plantando escuta foi desenvolvido junto com os artistas da Residência Artística Virtual Compartilhada – RAVC, no eixo de voz e escuta nas práticas artísticas. Durante 3 meses desenvolvemos uma série de exercícios que buscaram ativar e mapear a oralidade, a conversa, a vocalização como arte. Indicando as gargantas vivas e ativas, apontando as memórias sonoras e vocálicas de momentos íntimos ou históricos. Assim, _s artistas entrelaçam trabalhos que já estavam em desenvolvimento em suas práticas cotidianas com exercícios de escuta e propõem pensamentos, ideias, desabafos, desamores, amores, afetividades e reivindicações, a partir de sons, ruídos e vozes, capturados em casa ou no espaço em torno. O som da derrubada de monumentos de escravocratas, percursos-áudios, olhares sobre o vazio das ruas, uma marcha de 1 mulher e mil vozes, mandingas, sigilos e encantamentos, rituais na mata atlântica, as conversas catadas ao separar grãos de feijão, o som do parto e o balbuciar no início de uma vida são coisas que vocês vão encontrar na 2 BIENAL BLACK.
Cine Boteco - 2ª edição
Desvios e Redes de transmissão:
O poder dos fluxos prevalece sobre os fluxos de poder
2018-2021
Atualmente há uma complexa rede de comunicação, pela qual as mais diversas informações fluem de maneira frenética: os noticiários da TV, rádio, jornais, revistas, internet e muitos outros. Os meios de comunicação, além de transmissores de informação, moldam o pensamento e a sensibilidade dos indivíduos, confirmando assim, o surgimento de novos ambientes socioculturais. Nesse sentido, a arte permite tomar consciência dos modos de produção desses conteúdos e deslocá-los, tornando visível as consequências da tecnologia na nossa vida cotidiana. Nesse cine-boteco os artistas utilizam de dispositivos midiáticos de comunicação, tradicionais e atuais, para criar possibilidades de contra-discursos e subversão dentro do próprio sistema de redes, apontando os desvios que a população faz na utilização dessas mídias.
Contra Fogos
2018
Memorial Meyer Filho - Florianópolis/SC
O mundo como mercadoria. Quando os meios de comunicação se convertem em espetáculo e aparência, se produz o que o filósofo Adorno chama de dominação sugerida. Não tem cidadãos, apenas consumidores que exigem o que lhes é submetido. Nesta sutil dominação, o indivíduo coloca as correntes da servidão para viver uma aparência de liberdade, onde escolhe entre o que lhe esmaga ou aniquila. Os meios de comunicação criam realidades, e nas formas como fazem, colocam em ação uma ciência política que produz estratégias para modificar o comportamento social e marcar o ritmo das mudanças sócio-políticas. As notícias, os acontecimentos do mundo, são distorcidas ou impossíveis de verificar e, por tanto, são relativos. A realidade construída pelos meios de comunicação constitui uma hiper-realidade frustrante, que leva à passividade, aos valores da homogeneidade. Sob essa manipulação, vive-se sob a alienação, na dor de ninguém, dos sem voz, e acaba gerando uma realidade excessiva. Nós nos perguntamos: Como lutar contra um sistema que adoece, que busca nas velhas soluções que são a causa do problema?